Se você acha que filmes sobre paternidade, fraldas e crianças endiabradas não podem ser épicos, é porque você ainda não viu A Creche do Papai. Eddie Murphy entrega uma performance digna de Oscar, Nobel e talvez até um Grammy só pela expressão facial quando pisa em cocô. O filme é uma montanha-russa emocional onde os carrinhos são feitos de Lego e os trilhos são suposições malucas sobre como funciona uma creche. É o tipo de história que te faz rir, chorar e questionar seriamente se você está preparado para lidar com crianças... ou com Eddie Murphy usando avental.
O roteiro é tão genial que parece ter sido escrito por uma criança de 4 anos que tomou energético. Temos piadas com pum, guerra de comida e lições de vida profundas como "é mais fácil cuidar de um escritório do que de um bebê com diarreia". A rivalidade entre as creches é mais intensa que qualquer Copa do Mundo e deveria ter sua própria franquia de ação. O que Velozes e Furiosos é para os carros, A Creche do Papai é para os playgrounds.
Enfim, um filme indispensável para qualquer ser humano com coração, olhos e senso de humor duvidoso. Se você nunca viu, pare tudo agora e vá assistir. Se já viu, veja de novo. E depois ligue para seu pai e agradeça por não ter te deixado sozinho com um grupo de crianças enlouquecidas e uma caixa de sucrilhos. A Creche do Papai é mais que um filme: é uma experiência, uma filosofia, uma epifania em forma de comédia familiar. Fantástico. Absolutamente fantástico.
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